Rio de Janeiro,

 

GOVERNANÇA DE PRIVACIDADE

 

  A governança é a área mais vital no ambiente organizacional de qualquer Empresa. Metaforicamente, ela é a “locomotiva" que conduz o negócio rumo ao alcance do seu propósito e visão de futuro.

 

  Usualmente, a governança tem por atribuições cuidar de temas estratégicos, que transformam a realidade do ambiente de negócios em Diretrizes, Políticas, Planos, Programas, Objetivos e Metas, além de tomar Decisões Corporativas e participar de Negociações que certamente serão responsáveis por construir a trajetória da Empresa a partir da gestão de suas capacidades dinâmicas.

 

  O exercício da governança pode se tornar bastante complexo e não atender as expectativas de efetividade das Partes Interessadas em função do escopo de atuação estabelecido pela Empresa.

 

   Para conduzir o desafio de governança a Empresa contrata c-levels ou e-levels, profissionais talentosos e experientes para a função de “pilotar a locomotiva” às vezes através de caminhos desconhecidos e perigosos. Os c-levels ou e-levels devem possuir uma ARQUITETURA COGNITIVA FUNCIONAL compatível com o seu escopo de atuação e atribuições.

 

   Infelizmente, nós, seres humanos, temos a capacidade limitada e não podemos lidar com contextos muito amplos, correndo o risco de prejudicar a qualidade de nosso desempenho. Por este motivo temos que acionar a Inteligência Contextual com a missão de dividir o escopo de atuação da governança em escopos menores, definindo contextos funcionais mais específicos, viáveis de serem governados com a efetividade esperada pelos gestores designados.

 

 Dessa maneira, ao invés de tentar trilhar todos os caminhos, um de cada vez, com uma só locomotiva, despendendo um tempo precioso com o risco de não alcançar o destino como programado, poderíamos usar várias locomotivas ao mesmo tempo, cada uma com o seu Gestor, com plena capacidade de trafegar pelos caminhos atribuídos ao seu escopo ou contexto de atuação.

 

  O cenário atual sugere um grande volume de empresas que adotam a perspectiva de possuir uma única área de governança (uma única locomotiva) o que certamente não será suficiente para atender as demandas do negócio.

 

  A dificuldade de encontrar c-levels ou e-levels com o volume de capacidades necessário para cumprir todas as atribuições de um contexto muito amplo seriam imensas se não impossíveis. Embora muita gente diga que está conseguindo, se procurarmos detalhes, encontraremos grandes lacunas às vezes muito perigosas para o negócio.

 

  A proposta da IAA é dividir o contexto da governança em vários contextos de governanças específicas, com um mesmo núcleo comum de atribuições funcionais (embora aplicadas em contextos diferentes), mas com um portfólio de serviços customizado para atender aos requisitos de seu público alvo.

 

  Então podemos observar a importância da criação de uma Estrutura de Governanças trabalhando de modo integrado para garantir o sucesso do negócio. No quadro de “Perfil de Governanças” mostramos que cada uma tem o seu próprio “target”, escopo de atuação e um corpo de conhecimento específico e gerenciado por Entidades de Classe também específicas.

 

  A governança de privacidade também precisa ter seu lugar ao sol e não estar embutida em qualquer outro contexto de Governança. Apesar de ser uma disciplina nova em relação às outras, entendemos que o volume de ativos a serem tratados sob sua gestão, demanda esforços e investimentos plenamente dedicados.

 

  Faça uma pesquisa na sua Empresa, veja o que está sendo deixado de lado e os efeitos colaterais que isso pode provocar.

 

Abaixo apresentamos o framework da Estrutura de Governanças

e do Perfil de Governanças.