Rio de Janeiro,
REDE DE EXPOSIÇÃO
Durante o exercício de viver, as pessoas promovem e participam de vários rituais responsáveis pela dinâmica do mundo. Durante a prática desses rituais as pessoas registram experiências de vida, um histórico das ações, sensações, julgamentos, interações, relações, emoções, enfim, tudo que aconteceu durante o evento.
A Felicidade do Ser Humano é uma função derivada do nosso nível de satisfação com a Experiência de Vida como um todo isto é, do sucesso das interações que ocorreram durante o ritual.
O objetivo fundamental de cada interação é atender aos requisitos das Partes Interessadas por meio da oferta de conveniências, ou seja, produtos, serviços e facilidades que objetivam melhorar a qualidade do ritual e consequentemente da Experiência de Vida.
Ao longo dessas interações pode haver a necessidade de coleta, armazenamento e tratamento de dados pessoais, o que usualmente classificamos como "Situações de Exposição".
Chamamos de Rede de Exposição ao conjunto de Situações de Exposição acumuladas por uma pessoa considerando todo o seu ecossistema de experiências de vida.
Em cada Experiência de Vida, uma pessoa pode fornecer dados pessoais de tipos diferentes, conforme a demanda do ritual pertinente. Abaixo apresentamos uma árvore de "tipificação de dados pessoais" sem, no entanto esgotar todas as possibilidades.
Por sua vez, cada Ritual e consequentemente a Experiência de Vida e Situações de Exposição pertinentes podem estar acontecendo junto a várias empresas e instituições diferentes, configurando assim uma Rede de Exposição de Dados Pessoais específica para cada pessoa, de acordo com o seu estilo de vida, desenhando dessa maneira um perfil de exposição bem preciso.
A Rede de Exposição de Dados Pessoais permite uma visão sistêmica da vulnerabilidade da pessoa e pode fornecer insights interessantes no design de soluções contra possíveis ameaças e permite maior efetividade no exercício da gestão de experiências de privacidade.
ORIGEM DE SITUAÇÕES DE EXPOSIÇÃO
O conceito "situação de exposição" ainda é muito recente e ainda não tivemos tempo de viralizá-lo o suficiente para uma adesão mais confortável.
Vamos entender uma coisa: a LGPD sugere que o processamento de Dados Pessoais tenha por referência, uma finalidade específica ou uma situação concreta. Assim podemos concluir que um processamento composto por um ou mais “processos de coleta”, ou por um ou mais “processos de armazenamento” será insuficiente para caracterizar tal referência.
Para atender tal exigência será preciso configurar cada processamento com um processo de coleta, um de armazenamento e outro de tratamento de dados pessoais, chamamos tal configuração de "situação de exposição". Aí sim teremos um contexto bem definido e completo para entender a finalidade específica e a situação concreta do fluxo de dados promovido pelo processamento.
A ausência de qualquer um desses processos impedirá a plena compreensão da dinâmica de manipulação dos dados pessoais. Vale dizer que toda situação de exposição tem origem em alguma interação durante as Experiências de Consumo praticadas pela empresa e por isso é imprescindível que tenha um Gestor Designado responsável pelo monitoramento do seu desempenho. Espero que agora o conceito tenha ficado claro o suficiente para sua compreensão.
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